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Lendas brasileiras para jovens

Lendas brasileiras para jovens

Sinopse

Dezesseis lendas compõem esta antologia. Agrupadas por regiões, do norte ao sul do país, estas narrativas resgatam nossa herança cultural, construída pelos índios, negros e europeus. Conhecer a história do Cobra Norato, do Barba-Ruiva, do Romãozinho, da cidade encantada de Jericoacoara, do Chico Rei, da gralha- azul e do Negrinho do Pastoreio, entre outros, dá uma dimensão de nossa diversidade linguística, e consequentemente, cultural. No paranã do Cachoeiri, entre o Amazonas e o Trombetas, nasceram Honorato e sua irmã Maria (...) A mãe sentiu-se grávida quando se banhava no Claro. Os filhos eram gêmeos e vieram ao mundo em forma de duas serpentes escuras (...) A tapuia batizou-os com os nomes cristãos (...) O povo chamava-os: Cobra Norato e Maria Caninana. A leitura de Lendas Brasileiras para Jovens representa uma viagem de descoberta e de encantamento pelas terras brasileiras. Representa, também, um encontro com a sensibilidade e o poder criativo de nossa gente para ouvir, contar e recontar histórias.

Autor

Um dos mais respeitados pesquisadores do folclore e da etnografia no Brasil, Luís da Câmara Cascudo viveu quase toda sua vida no Rio Grande do Norte. Lia muito, recebia visitas, escrevia demais. Em suas viagens fazia amigos e ouvia histórias. Trocava muita correspondência. Por ser um homem muito querido, recebia – por escrito ou ao pé do ouvido – muitas informações sobre "causos" que embalaram o sono e assustaram gerações e gerações. Professor Cascudo, como historiador que era, também pesquisou os caminhos trilhados pelo homem e seu legado nos deixou as mais preciosas informações sobre a cultura brasileira. Em 1954, lançou a sua obra mais importante como folclorista, o Dicionário do Folclore Brasileiro, obra de referência no mundo inteiro. No campo da etnografia, publicou vários livros importantes como Rede de Dormir, em 1959, e História da Alimentação no Brasil, em 1967. Publicou depois, entre outros, Geografia dos Mitos Brasileiros, com o qual recebeu o prêmio João Ribeiro da Academia Brasileira de Letras. O pesquisador trabalhou até seus últimos anos e foi agraciado com dezenas de honrarias e prêmios. Morreu aos 87 anos.