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Rubem Braga

Rubem Braga

Sinopse

O livro reúne 30 crônicas agrupadas em cinco subtítulos: Amor... Ou Quase, Parece que foi ontem! Confidências, Quase confissões, De Plantas e Bichos, Em qualquer lugar. O autor, com um olhar atento e sensível, deixa registrado em seus textos, criados com inegável valor estético, os fatos do cotidiano, seu sentimento pela natureza, as inquietantes questões da política, as contradições do amor, o apreço pela amizade, o afeto pelas pessoas, os problemas sociais e o agitado espaço urbano. A leitura das crônicas de Rubem Braga possibilita ao leitor um contato com a existência humana de forma lírica, leve e bem humorada. Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse - "ai meu Deus, que história mais engraçada!" E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre.

Autor

Nasceu em Cachoeiro do Itapemirim, ES, em 1913. Ainda estudante, iniciou-se no jornalismo fazendo uma crônica diária no jornal Diário da Tarde. Como repórter, trabalhou na cobertura da Revolução Constitucionalista de 1932 para os Diários Associados. Mesmo depois de formado em Direito, continuou com o jornalismo, escrevendo crônicas para O Jornal. Mudou-se para Recife, PE, e passou a escrever para o Diário de Pernambuco. Fundou, no Rio, o jornal Folha do Povo, tomando partido da ANL (Aliança Nacional Libertadora). Em 1936, lançou seu primeiro livro de crônicas, O Conde e o Passarinho. Em 1938, fundou, junto com Samuel Wainer e Azevedo Amaral, a revista Diretrizes. Foi correspondente de guerra na Europa durante a Segunda Guerra Mundial pelo Diário Carioca, tendo tomado parte da campanha da FEB (Força Expedicionária Brasileira) na Itália, em 1945. No período de 1961 a 1963, foi embaixador do Brasil no Marrocos. Em 1960, publicou Ai de Ti Copacabana, seguindo-se A Traição das Elegantes (1967), Recado de Primavera (1984) e As Boas Coisas da Vida (1988), entre outros livros. Escreveu crônicas para os jornais Folha da Tarde, Folha da Manhã e Folha de S. Paulo entre 1946 e 1961 e colaborou, nos anos 1980, com o caderno cultural Folhetim, da Folha de S. Paulo. Morreu no Rio de Janeiro, em 1990, deixando mais de 15 mil crônicas escritas em mais de 62 anos de jornalismo. Pela Global Editora publicou Melhores Contos Rubem Braga, com seleção e prefácio de Davi Arrigucci Jr.; e assinou a seleção e o prefácio de Melhores Poemas Casimiro de Abreu.