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A velhice que eu habito

A velhice que eu habito

Sinopse

"Como é duro e, ao mesmo tempo, gratificante desobedecer! Por aí tracei meus caminhos." Os traços de Ivone irradiam vida, luta, justiça e esperança. Tornou-se freira aos vinte e dois anos, optou por viver ao lado daqueles que mais necessitam, foi silenciada pelo Vaticano, é feminista e favorável à legalização do aborto. São mais de sete décadas vivendo a desobediência com a energia dos adolescentes que teimam em acreditar na esperança e num mundo menos desigual e opressor. Neste livro, Ivone reflete sobre o seu agora: habitar a velhice, nas suas palavras, enquanto a lucidez ainda a habita. E o faz desenhando seu próprio traço: nomeando o envelhecer numa sociedade que não aceita e não cuida dos seus mais velhos. "O mundo capitalista inventou muitas atividades para idosos, mas nenhuma que preencha o vazio que se apossa de muitos de nós. O que é mesmo este vazio que poucos ousam enfrentar e partilhar?" Generosa, Ivone compartilha conosco uma vida que tem sido vivida integralmente e na sua integridade: na troca com o próximo, nas amizades, no diálogo com a filosofia, no exercício cotidiano do ecofeminismo, no método das perguntas, numa casa-corpo que não se dobra diante das opressões. Numa ética em que "me convidava a uma coerência de vida para além dos discursos religiosos". "Somos responsabilidade coletiva", ela diz. E é nesta frase que toda a sua vida transborda e nos afeta.