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As origens do fascismo

As origens do fascismo

Sinopse

O fascismo, fenômeno político complexo que exerceu enorme influência em alguns países ao longo do século XX, foi extensamente analisado por diversos estudiosos desde suas origens. Antonio Gramsci, León Trotsky, Otto Bauer, Paul Sweezy e Ernest Mandel foram apenas alguns daqueles que tentaram compreender suas características e sutilezas. Entre os teóricos latino-americanos que trabalharam com o tema, é fundamental citar José Carlos Mariátegui como um dos primeiros a observar e acompanhar de perto os eventos na Itália que constituíram o fascismo, assim como tentar proporcionar uma interpretação precisa e acurada deste movimento singular. O período em que Mariátegui esteve na Europa foi talvez o mais importante para sua formação teórica e para o desenvolvimento de suas idéias políticas. Dos três anos e quatro meses que o Amauta permaneceu no Velho Continente, a maior parte viveu na Itália, onde, como ele mesmo dizia, "se casou com uma mulher e algumas idéias". Apesar do espaço de tempo relativamente curto, teve acesso a personalidades literárias e políticas de peso, presenciou o desdobramento dos acontecimentos de maior transcendência do momento, visitou museus, leu os mais influentes jornais e ampliou seu conhecimento teórico a partir do estudo de muitas obras publicadas e discutidas na época. O fascismo, fenômeno político complexo que exerceu enorme influência em alguns países ao longo do século XX, foi extensamente analisado por diversos estudiosos desde suas origens. Antonio Gramsci, León Trotsky, Otto Bauer, Paul Sweezy e Ernest Mandel foram apenas alguns daqueles que tentaram compreender suas características e sutilezas. Entre os teóricos latino-americanos que trabalharam com o tema, é fundamental citar José Carlos Mariátegui como um dos primeiros a observar e acompanhar de perto os eventos na Itália que constituíram o fascismo, assim como tentar proporcionar uma interpretação precisa e acurada deste movimento singular. O período em que Mariátegui esteve na Europa foi talvez o mais importante para sua formação teórica e para o desenvolvimento de suas idéias políticas. Dos três anos e quatro meses que o Amauta permaneceu no Velho Continente, a maior parte viveu na Itália, onde, como ele mesmo dizia, "se casou com uma mulher e algumas idéias". Apesar do espaço de tempo relativamente curto, teve acesso a personalidades literárias e políticas de peso, presenciou o desdobramento dos acontecimentos de maior transcendência do momento, visitou museus, leu os mais influentes jornais e ampliou seu conhecimento teórico a partir do estudo de muitas obras publicadas e discutidas na época.