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Era uma vez uma cortesã

Era uma vez uma cortesã

Sinopse

Era uma vez um herdeiro de um duque acusado de traição à Coroa. Ao perder o título e todos os seus bens por causa do pai, Marcus Stanwick envereda em uma busca incessante pelos envolvidos na trama de assassinato da rainha inglesa. Seu objetivo era fazer justiça e devolver a honra à sua família, mas não esperava ter que contar com a ajuda da mulher que mais despreza.

Era uma vez uma linda mulher, dotada de inúmeros atributos e alguns segredos, mas nenhum coração. Esme Lancaster não confia em Marcus, mas, em sua profissão, a máxima "mantenha os amigos perto, e os inimigos ainda mais perto" lhe é bastante útil, e ela tem os próprios motivos para investigar quem está por trás da conspiração contra a rainha.

Unidos em uma perigosa caça à verdade, em que as linhas perdem força e a distinção entre amigo e inimigo é cada vez mais imperceptível, Marcus vai descobrir que Esme não é tão fria e calculista quanto parece, e Esme vai descobrir que seu coração, supostamente inexistente, corre risco de ser roubado.

"Ela era deslumbrante, com o cabelo vermelho em um penteado elegante e apenas alguns centímetros mais baixa que ele e seu quase um metro e noventa. O pedaço superior do vestido carmim acentuava as curvas de seu corpo e grande parte de seu decote, enquanto a saia fluía pelos quadris como as águas de uma cachoeira, sugerindo que talvez ela não usasse anáguas por baixo. (…) Aquela cortesã era diferente. Uma mulher que entendia seu próprio valor e o ostentava, uma mulher que não tinha vergonha de mostrar que conhecia bem o corpo de um homem.

O olhar dela o percorreu dos pés à cabeça, lenta e minuciosamente, avaliando seus méritos — fazendo-o endireitar a coluna e odiar a ideia de que ela pudesse achá-lo imperfeito de alguma maneira. Então, ela foi até o delicado aparador que abrigava vários decantadores de cristal e uma variedade de copos.

— Marcus Stanwick. Acredito que goste de uísque.

Então a maldita sabia quem ele era e do que gostava? Talvez fosse um bom sinal. Se o pai tinha compartilhado com ela esses pequenos detalhes sobre seu herdeiro, talvez também tivesse confidenciado detalhes pertinentes sobre seus planos nefastos. Ela serviu o líquido âmbar em dois copos, deslizou pelo tapete como se andasse sobre nuvens e estendeu um para ele.

— Achei que você viria antes."