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Melhores contos Walmir Ayala

Melhores contos Walmir Ayala

Sinopse

Walmir Ayala é um poeta e sua prosa não o nega. Seus contos versam sobre relacionamentos, sistemas de poder, aspiração à pureza e ao amor desinteressado, vidas mantidas à sombra de si mesmas. E ele, como grande poeta, se arma de ritmos, pausas, silêncios e escolha de palavras gerando efeitos e imagens que perturbam o leitor, abalando suas certezas."Ponte sobre o Rio Escuro é produto de uma sensibilidade poética. Não é necessariamente o livro de um poeta, na medida em que não comporta aquela prosa denunciadora do poema displaced. É um livro de prosa escrito, no entanto, por um poeta que para ele levou sua já sofrida experiência de lidar - e lutar - com palavras, de revalorizar a expressão literária, de penetrar mais a fundo nas imagens e expô-las através de facetas pouco entrevistas."Hélio Pólvora"Walmir Ayala veio do Sul, trazendo em sua bagagem uma multidão de versos e de prosas. [...] A sua voz de emissário da sombra está altaneira [em O anoitecer de Vênus]. Todos trazem a evidência de uma estranheza, o rumor do outro lado, a revelação de um frêmito que leva ao bosque escondido e ao poço secreto. [...] A aura de desamparo humano que é o selo ficcional de Walmir Ayala atinge o território da impiedade; e seus contos são contos cruéis, como os de Villiers de LIsle-Adam." Lêdo Ivo

Autor

Walmir Ayala nasceu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, no dia 4 de janeiro de 1933, e faleceu no Rio de Janeiro em 28 de agosto de 1991. Em 1955 publicou seu primeiro livro, Face Dispersa (poesia). Em 1956 transferiu sua residência para o Rio de Janeiro. Dedicou-se a vários gêneros literários: poesia, conto, romance, teatro, literatura infantil, diário íntimo, crônica, crítica (de artes plásticas, literatura e teatro). Dedicou-se também, intensamente, ao jornalismo: de 1962 a 1968 assinou no Jornal do Brasil uma coluna de literatura infantil. Nesse mesmo jornal, de 1968 a 1974, foi titular de uma coluna de crítica de arte; nessa atividade participou de vários júris nacionais e internacionais. Colaborou ainda com os jornais Folha de S.Paulo, Correio da Manhã, Jornal do Commercio, Última Hora, O Dia etc., e diversas revistas nacionais e internacionais. Em missão cultural do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, viajou pela Itália, Chile e Paraguai. Visitou ainda a Inglaterra, os Estados Unidos e a Alemanha a convite dos governos dos respectivos países. Esteve presente, como representante do Brasil, nas bienais internacionais de Veneza e de Paris. Visitou o Japão em missão cultural da Fundação Mokiti Okada. Foi redator e produtor da Rádio MEC e assessor cultural do Instituto Nacional do Livro. Coordenou os dois últimos volumes do Dicionário Brasileiro de Artistas Plásticos (INL/MEC, 1977/1980) e assessorou o Departamento de Documentação e Divulgação do MEC. Tem livros publicados em Portugal, Espanha e Argentina, e poemas, contos e ensaios traduzidos para o inglês, espanhol, francês, italiano e alemão. Autor de mais de uma centena de livros, conquistou vários prêmios nacionais de poesia, ficção e literatura infantil. No Carnaval de 1987, foi homenageado pela escola de samba Portela, do Rio de Janeiro, que desfilou com o samba-enredo inspirado em seu livro A Pomba da Paz. Autor do Dicionário de Pintores Brasileiros (1986, segunda edição revista e ampliada, 1997), foi também tradutor de Fernando de Rojas, Rosa Chacel, Cervantes, Rafael Alberti, Garcia Lorca, Casona, José Hernandez e Jorge Luis Borges. Seu acervo inclui diversos livros ainda inéditos. Pela Global Editora tem publicado Melhores Contos Walmir Ayala, com seleção e prefácio de Maria da Glória Bordini; Melhores Poemas Walmir Ayala, com seleção e prefácio de Marco Lucchesi; e O Burrinho e a Água.